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domingo, setembro 23, 2018

Máquina de Ressonância Sequencial de Joseph Casbarian

 Criada por Joseph Casbarian, esta máquina sonora encaminha qualquer fonte de som amplificada através de um interruptor de doze posições localizado na parte superior da unidade.
 Este interruptor é controlado por um motor DC de velocidade variável. Acede-se ao sinal a partir do painel de interconexões através dos conectores do interruptor no centro do painel (2 grupos de tomadas). Em seguida, o usuário pode corrigir os sinais comutados em qualquer um dos múltiplos da tomada de tubo (4 grupos de tomadas). A partir desses conectores externos, o sinal é enviado para separar os alto-falantes por baixo de cada um dos doze tubos abrangendo uma oitava C # 4 até C5 (tubo de 4 ').O resultado é um sequenciador muito simples, usando ressonância de tubo para produzir pitch.
 Joseph Casbarian a tocar e a controlar o seu instrumento

 Painel patch para controlar a trajectória dos sinais


O motor de velocidade variável gira a barra de contacto de metal central como uma hélice, que, por sua vez, toca nos contactos, ligando e desligando o som, dependendo de como os trajectos de sinal foram encaminhados pelo painel patch do centro.

Sacado do site Odd music 

domingo, julho 29, 2018

Novmichi Tosa, inventor japonês de máquinas absurdas

Os irmãos Masamichi e Novmichi Tosa criaram um coletivo de artes performativas chamado Maywa Denki em 1993.  Usam "máquinas absurdas" e muitas vezes envolvem o público no processo de criação. Projecto decididamente excêntrico, com produtos geralmente divertidos. Embora Maywa Denki seja apreciado pela sua arte, as suas estratégias promocionais são repletas de variedade: exposições, performances de palco ao vivo, produção de música e vídeo, brinquedos e dispositivos electrónicos. Inicialmente actuando em shoppings ao redor de Tóquio, as aparições na TV deram bastante visibilidade ao grupo. Desde de que o seu irmão mais velho saiu do grupo em 2001 (alegando que ele ficou "um pouco irritadiço"), o líder carismático, Novmichi, divulgou as fantasticas  invenções para multidões por meio de "demonstrações de produtos estilizadas". Mantendo o tema  do "trabalhador comum", Novmichi e seus co-artistas usam trajes azuis que lembram os uniformes normalmente usados ​​pelos funcionários das lojas de electricidade que apoiaram o período económico de alto crescimento do Japão.
A primeira tournée nacional decorreu em 1996. Era um meio perfeito para exibir os seus excêntricos instrumentos criativos, brinquedos inovadores e expressões estranhas de otaku para toda a nação.
A "Unidade de arte", para usar a descrição do próprio, tornou-se uma boa imagem do que o Japão significa culturalmente para muitos no mundo de hoje.


segunda-feira, dezembro 10, 2012

Seis orgãos de tubos do Porto e suas respectivas gravações.

Os órgãos de tubos são um dos maiores espólios culturais de Portugal, estando uma parte deles ao abandono ou em estado de degradação em várias zonas do país. Aqui no Porto ocorreu em Outubro o Festival de Internacional de Órgão da Cidade do Porto onde foram tocados quatro grandes órgãos modernos e nove históricos restaurados.
Nunca estive num concerto deste género pois estás sentado numa igreja virado para o altar com o instrumento a ser tocado atrás de ti. Foi também bastante interessante relacionar a sonoridade de cada órgão com a acústica das diversas igrejas, tornando-se numa experiência meditativa e espiritual embora não seja católico.
Nós tivemos em alguns e registamos os concertos:

Capela das Almas:
Construído por José Joaquim Fonseca no século XIX tendo sido 
restaurado por Pedro Guimarães

Igreja de Paranhos:
Não consegui descobrir a data de construção . Este órgão Ibérico é um dos mais bem conservados do país e teve o seu grande restauro há vinte anos atrás  e no ano passado pelo organeiro Pedro Guimarães.

Catedral da Sé do Porto:
Construído em 1985 por Jann e e tem um total de 3510 tubos, foi o que despoletou
 a construção de vários órgãos ao longo do país e a paixão de certos organistas. 

Igreja da Cedofeita: 
Este novo órgão foi construído pelo organeiro suíço Th. Kuhn, de Zurique, será incorporado nele o antigo órgão, proveniente do convento da Ave Maria (quando foi construída a actual Estação de S. Bento), depois de recuperado, e que funcionará com teclado independente, mas em ligação com o instrumento global, do qual constituirá parte integrante. Manterá os seus tubos primitivos, quer os de madeira quer os de metal, mantendo também estes a sua pintura original. O órgão terá três teclados manuais e um de pedaleira. Dos três teclados manuais, o superior accionará apenas o órgão antigo.

Igreja das Carmelitas:
Tendo sido construído originalmente em 1784 pelo organeiro bracarense, Jozé António de Souza, de estilo Ibérico, tem um total de 1.067 tubos, foi restaurado há poucos anos com bastante dificuldade para encontrar o timbre original.


Nossa Senhora da Conceição:
O Grande Órgão de Tubos da firma “Georges Heintz Orgelbau” finalizou a-se a sua construção em 1997 com a aquisição de um instrumento instalado no coro alto. O desenho da caixa da autoria do arquitecto Burkhart Goethe inspira-se nos elementos decorativos da igreja e valoriza a visão do conjunto arquitectónico.
 Abaixo temos o alinhamento das músicas que poderão ouvir a seguir:
1. Capela das Almas - Carlos Seixas (1704 - 1742) - Sonata para órgão em lá menor - MSK 75; Sonata em Dó M - MSK 8; Allegro, Adagio, Minuete - Organista Paulo Bernardino
2. Sé Catedral do Porto - ? - Organista Martin Bernreuther
3. Igreja de Paranhos - Anónimo (Séc. XVII)- Sonata para órgão (Manuscrito do Convento de Arouca) - Organista Nuno Alexandrino
4. Igreja de Cedofeita - Guido Boselli (1960) - "Storie immaginarie" (Libro per organo op.68) pífaros, sombras, emaranhados,a vida de um herói ...na sombra de um herói - Organista Enrico Viccardi
5. Igreja das Carmelitas - Anónimo (séc. XVIII) - Batalha Famosa - Organista Edite Rocha
6. Igreja da Senhora da Conceição - Improvisações ao órgão, excerto - Organista Juan de la Rubia

terça-feira, março 23, 2010

Concerto dos Cramps num Manicómio

Os videos que poderão observar a seguir, são a gravação de um concerto gratuíto dos Cramps oferecido aos pacientes do Sanatório do hospital estatal da California em Napa, ocorreu a 13 de Junho de 1978



The Cramps - Human fly
Enviado por mrdantefontana. - Explore more music videos.

domingo, março 21, 2010

O Grandioso Orgão de Estalactubos

O Grandioso Orgão de Estalactubos é um litofone eléctrico que se situa nas grutas Luray, Virgínia, USA. Funciona através de uma típica consola de orgãos que produz o bater de antigas estalactites de vários tamanhos com pequenos martelos de borracha e solenóide para produzir os tons. O nome do instrumento deriva da semelhança das seleccionadas trinta e sete estalactites (Formadas naturalmente) com a tubagem de um orgão de tubos tradicional mais o típico teclado de orgão. Foi desenhado e criado em 1956 durante 3 anos por Leland W. Sprinkle dentro das cavernas Luray perto do parque nacional Shenandoah na Virgínia, USA.
São conhecidos 2 factos sobre a concepção de Sprinkle do instrumento. Desde a descoberta das Cavernas Luray em 1878 que os atributos favoráveis das formações para criar tons musicais eram bem conhecidos. Uma das referências mais antigas de actuações em litofone nas cavernas Luray vem de um guia Andrew Campbell para um grupo enviado pelo instituto Smithsonian em 1880. De acordo com um resumo incorporado num dos primeiros guias dessas cavernas. Campbell surpreendeu o grupo tocando uma escala musical numas formações rochosas, talvez aquela que será conhecida por o orgão. No princípio do século XX, actuações musicais de conhecidas peças musicais faziam parte das visitas guiadas. De acordo com um com um dos guias modernos, diz-se que Sprinkle teve a ideia para o Grandioso Orgão de Estalactubos durante uma dessas actuações quando fazia a visita guiada para o aniversário do filho em 1954.






FÓRMULAS DE CONVERSÃO DE SPRINKLE (FAC-SIMILADO)










quinta-feira, julho 09, 2009

Três Músicas Tocadas Com Hardware Improvável

A primeira música é a Bohemian Rhapsody dos Queen. Não foi usado qualquer efeito ou sampling. Cada instrumento que se vê no filme, é o que está a tocar.
O computador Atari 800XL foi usado como piano/orgão principal
Texas Instruments TI-99/4a como guitarra principal
8 Inch Floppy Disk como baixo
3.5 inch Harddrive como gongo
HP ScanJet 3C como vozes


O próximo video é uma remistura da música Nude dos Radiohead. Baseado na letra (e título alternativo)"Big Ideas: Don't get any" James Houston agrupou uma colecção de velho hardware redundante, e colocou-os numa situação onde estarão a dar o seu melhor para fazer algo para o qual não foram criados.
Não soa bem, nem é suposto, diz o seu criador.
Sinclair ZX Spectrum - Guitarras (rhythm & lead)
Epson LX-81 Dot Matrix Printer - Percussão
HP Scanjet 3c - Guitarra Baixo
Hard Drive array - Actuam como um conjunto de más colunas - Vozes & Efeitos especiais
Obrigado à Afrotech e ao Dr Roland Shregle (ganjatron)



O ùltimo video é uma resposta ao video anterior. James Cochrane decidiu fazê-lo com a música Funkytown dos Lipps Inc. Apenas usou computadores do início dos anos 80 que estavam destinados à sucata (Junk Yard), foi assim que teve a ideia para o nome JunkyTown. Usou também um modem mas os tons DTMF são péssimos para notas musicais (não tem harmónicos)mas teve a sorte de encontrar duas notas que soavam bem. No teu telefone carrega nos 3 3 2 3 e terás a parte inicial do solo, o resto é história. Reparem que não foram usados sintetizadores ou efeitos sonoros e todo o som foi gravado com microfone ou linha directa. Alguns sons foram amplificados quando foram montados pois os níveis eram demasiado baixos, como a impressora e o modem. O Commodore 64 foi usado para o baixo e guitarra. O Ti-99/4A foi usado para a segunda parte do solo por causa da limitação dos tons do DTMF. Foi bastante tentador samplar o modem mas não o fiz para tornar a música 100% original. Também foi difícil filmar a impressora pois a mesa abanava, por isso fiz um loop da impressora na primeira parte do video. A impressora às vezes fazia com que a cabeça do disco duro ficá-se descordenada por isso pus-lhe um parafuso no mecanismo e ajudou de alguma maneira.

domingo, janeiro 18, 2009

UMA ORCHESTRA DE GATOS E UM CONCERTO DE BURROS

in Almanach - Eu Sei Tudo - 1941

Piano de gatos conforme gravura do séc.XVI

Conta o padre Kircher, no livro VI da Musurgia, que um artista tinha imaginado, para dissipar a melancholia de um principe cheio de cuidados, um piano de gatos. Em logar de cordas, o seu instrumento continha um certo numero de caudas de gatos vivos, enfiadas em uma especie de bainhas estreitas, por baixo das quaes subiam e desciam os martelloscorresponentes ás teclas, munidos de uma ponta aguda, numa das extremidades. Os gatos tinham sido escolhidos de differentes edaddes, e enfileiradosao lado uns dos outrosem compartimentos separados, segundo a acuidade das suas vozes.
Sob os dedos ageis dos pianistas, as pontas dos martellos iam atacar com arte as cuadas dos diversos animaes. Estes, a principio, respondiam por mios claros breves e claros; mas dentro em pouco, enfurecidoscom a frequencia das picadas, modulavam, crescendo e riforzando, sons capazes de desenrugar os mais melancholicos e de fazer dansar até os próprios ratos, et vel sorices ipsos ad saltum conalare, diz o texto.

Concerto de burros. Fac-Simile de uma gravura do séc.XVI

O padre Scott, discipulo do padre Kircher e comtinuador das suas eruditas obras, fla de um concerto analogo, que tinha sido dado em Palermo, e cuja recordação era inteiramente recente, quando elle habitava nessa cidade. Um farcista tinha apostado fazer decifrar a burros um trecho de musica; estudou para isso as disposições de numerosos jumentos que , na Sicília, serviam para efectuar todos os transportes, e de entre elles escolheu quatro dos mais vigorosos, cujas vozes afinavam naturalmente: o segundo dava a terça maior do primeiro, o terceiro a quinta, e o quarto a oitava. Pintou, então estas quatros notas sobre uma larga tira de panno, que molhou (deixamos a palavra ao veneravel jesuita ) in urinam asinae. Estava-se, então, na primavera, estação em que todos os animais cantam os seus amores; excitados pelo cheiro, os quatro jumentos não falharam o programma, no momento em que o seu empresario se lhes apresentou em frente com o trecho de musicapreparado em intenção delles. Foi assim que o austicioso siciliano ganhou a sua aposta. A gravura que reproduzimos, conservou para a posteridade a representação deste memoravel quartetto.

Página inteira do almanaque

quinta-feira, junho 05, 2008

Cecil Dill e o Manualismo

O Manualismo é uma forma pouco conhecida de arte de tocar música apertando o ar com as mãos. Como o som produzido tem um tom flatulento, este tipo de música é geralmente apresentado sob a forma de comédia musical ou paródia. O músico é chamado de manualista, pode actuar a cappella ou com acompanhamento musical.
Tocar escalas musicais apertando as mãos é extremamente difícil, e leva muitos anos de prática para dominar a arte. Alguns manualistas praticam mais de 30 anos antes de chegar a um nível considerável de mestria.
Uma reportagem dos Universal Studios de 1933 parece ser a gravação mais antigade um manualista em actuação. O filme mostra um agricultor chamado Cecil Dill da cidade de Travers, Michigan, que alega ter aprendido a tocar a música "Yankee Doodle" em 1914


Cecil Dill demonstra e explica como consegue tocar a música "Let Me Call You Sweetheart" usando apenas as mãos.


História do Manualismo

quinta-feira, junho 21, 2007

Kalibent




This is a kind of semi-acoustic kalimba, a somehow bent version of the traditional african instrument, made out of steel strips and a wooden resonance box.
On this one there are three different inputs, an integrated mini amplifier and an output jack. The close circuits makes it a nice feedback-machine, which you can then vary its frequency by playing with the steel pieces.
Each input is different and lets you use it like a normal stomp box, using different mics. Included are a guitar fuzz, a 555 based saw wave oscillator and a clean input, to be only amplified.

segunda-feira, novembro 27, 2006

EUFONIA



"Eufonia" de Joseph Faber , como exposta em Londres em 1846.

Eufonia, a fantástica máquina falante

Em Dezembro de 1845, Joseph Faber exibiu a sua “Maravilhosa Máquina Falante” no Musical Fund Hall em Filadélfia. Esta máquina consistia numa cabeça conversadora com ar estranho que falava num “esquisito, tom monocórdico fantasmagórico” enquanto Faber manipulava o instrumento com o seu pé e teclado.

Um pouco antes desta exposição, Joseph Henry visitou o laboratório de Faber para testemunhar uma exibição privada. O amigo e colega cientista, Robert M. Patterson, tentou arranjar apoio financeiro para Faber, um prestigiado imigrante alemão, que lutava para ganhar a vida e aprender a falar Inglês. Henry era muitas vezes chamado para distinguir invenções fraudulentas de genuínas, concordou ir com Patterson ver a máquina. Se fosse um acto de um ventríloquo, de certo o detectaria.

Em vez de uma fraude, que suspeitava, Henry encontrou uma “invenção maravilhosa”
Com uma variedade de potenciais aplicações. “Vi a figura falante de Mr. Wheatstone de Londres”, escreveu Henry a um antigo estudante, “mas não se pode comparar com esta, em vez de sussurrar algumas palavras, é capaz de falar frases inteiras compostas por quaisquer palavras .”

Henry observou que dezasseis alavancas ou teclas “como as de um piano” projectavam dezasseis sons elementares pelas quais “todas as línguas europeias podem ser distintamente produzidas.” A décima sétima tecla abria e fechava o equivalente à glote, uma abertura entre as cordas vocais. O esquema da máquina é o mesmo que o dos órgãos de discurso humano, as várias partes funcionavam por cordas e alavancas em vez de tendões e músculos imitadas com borracha da Índia. A máquina era semelhante a um pequeno órgão de igreja mas com apenas um tubo.

Henry, que em 1831 inventou uma demonstração de um telégrafo enquanto prosseguia com as suas investigações electromagnéticas, acreditava que muitas aplicações da máquina de Faber “ poderiam ser imaginadas” em ligação com o telégrafo. “As teclas poderiam funcionar através de imãs electromagnéticos e com uma pequena invenção fácil de executar, as palavras poderiam ser faladas de um lado da linha do telégrafo com origem no outro.“ Um presbiteriano devoto, Henry imediatamente pensou na possibilidade de dar um sermão através de fios para várias igrejas simultaneamente.

Faber, que destruiu uma versão anterior da sua máquina falante por frustração perante um público que não o apreciava. Aparentemente se sentiu encorajado pela resposta de Henry e Patterson à sua nova máquina. Em 1846, acompanhou P.T.Barnum a Londres, onde a “Eufonia”, como era agora chamada, foi posta em exposição no Egyptian Hall em Londres. Fez parte do repertório de Barnum por vários anos embora os retornos financeiros fossem escassos. Suicidou-se em 1860 sem fama nem glória.