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Preparação humana imersa em líquido num recipiente de vidro, 1841
Cabeça provavelmente de Diogo Alves (1810-1841), célebre criminoso, também conhecido pela alcunha de “O Pancada”. Chefe de uma quadrilha de malfeitores, responsável por vários roubos e assassinatos, tomou por esconderijo o Aqueduto das Águas Livres, cenário de muitos dos seus actos de violência, semeando o terror entre os habitantes de Lisboa.
Preso com todo o bando em 1839, foi condenado à morte e enforcado no cais do Tojo no dia 19 de Fevereiro de 1841.
Graças aos esforços de Lourenço da Luz (1800-1882), fundador do Gabinete de Frenologia da Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, o cadáver de Diogo Alves foi decapitado, ficando a cabeça do criminoso depositada naquela instituição. Ali viria a ser examinada à luz das teorias defendidas pelo célebre fisiologista alemão Franz Joseph Gall (1758-1828), fundador da Frenologia (do grego phren, phrenos = espirito; logos = tratado), doutrina que pretendia estudar as faculdades intelectivas, afectivas e instintivas dos indivíduos a partir da configuração do crânio.
Ligações externas:
-Os Crimes de Diogo Alves- Biografia Romanceada
-O mais antigo filme de ficção português com cópia conservada
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1 comentário:
ah ahahahahah
estive a ler isto num livro outro dia. e pensei ir visita-la a tom de curiosidade fait-divers. ahaa.
coincidencia.
ps. foi o ultimo condenado a morte em portugal.
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