Submergível de Gondomar, Vigo:
Com 11 metros de comprimento e dois de largura, tem a carapaça de aço e dispõe de pouca autonomia de funcionamento, apenas para transportar a droga de um barco para terra.
De construcção completamente artesanal, este submergível pode navegar a escassos metros de profundidade e apenas com um tripulante a bordo. No seu interior encontram-se diversos elementos electrónicos de comunicações. Dispõe de três hélices e três motores, dois eléctricos e um de explosão.
O submarino tinha dois motores ligados e dispunha de 4.400 litros de combustível quando foi apreendido pela Guardia Cívil. No seu interior para além da maquinaria, encontravam-se os tanques de lastro( necessários para submergir). No espaço que sobra podem-se tranportar 1.000 kilos de coca.
Manuel Clemente, com formação apenas de ensino primário, mecánico que construiu o primeiro narcosubmarino detectado na Europa e que funciona. O inventor do submergível feito em casa faz parte da tradição de pioneiros de Vigo no fabrico deste género de aparelhos. Um deles é o empresário naval Sanjurjo Badía, que experimentou com um batiscafo (boia lança-torpedos) feito por ele para atacar com minas a frota de couraçados dos Estados Unidos se se aproximassem da costa galega durante a Guerra de Cuba de 1898. Badia era amigo pessoal de Julio Verne, autor de 20 000 léguas submarinas. A personagem principal , o Capitão Nemo, apanhava com o seu submergível o ouro dos galeões de Rande.
Durante o último ano e meio, Clemente de 51 anos, soldou as chapas de metal tendo como ùnica referência uns planos retirados da internet.
quarta-feira, janeiro 24, 2007
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